Dowhill Feminino

Downhill Feminino cada vez mais forte

                                              entrevista Bárbara Jechow:                                  

Elas são minoria, mas sempre dão um brilho especial ao DownHilll, cujo esporte é considerado super perigoso, devido a velocidade e técnica exigidas pelo piloto na hora da descida. Nesta matéria, a entrevistada foi Barbara Jechow , mineira de 17 anos, que já pratica a modalidade há 2 anos.

Barbara começou o esporte através de incentivo de amigos, que conseguiram convencê-la a praticar o esporte, e hoje é uma apaixonada pela modalidade.

Apesar de toda “dificuldade” que alguns pilotos encontram nas pistas, Barbara afirma: “No começo eu tinha muita dificuldade porque não andei de Cross Country nem de BMX antes, então me faltou base. Tinha trechos, pulos e mergulhos que eu custava pra fazer, ou nem fazia. Mas eu acho que se uma menina quer andar de Downhill, ela tem que seguir em frente, porque obstáculos você vai encontrar em todos os momentos da sua vida.”

Mas apenas a boa vontade e a influencia dos amigos, não é só o que a motiva a praticar, segundo a mesma, a família e amigos que não praticam a modalidade, são os grandes apoios dela.

Dois meses após o começo na modalidade, ela começou a competir, em Itabirito, em 2009, e de lá para cá, não parou mais. Sua primeira corrida foi sua motivação a escolha, foi o que ela realmente queria, diz ela.

Um papo chato de se dizer é o preconceito encontrado devido ao machismo, mas segundo ela: “Acho que não existe desvantagem, esta mais pra gosto. Querendo ou não, os atletas de Downhill, por sua maioria, são homens. Mas isso não significa que uma mulher não dê conta de andar, porque tem mulheres ai que, inclusive, andam melhor que muitos homens” afirma Barbara.

Contando com o que todos acham, que mulheres sofrem descriminação em outro esporte destinado a determinado publico, uma coisa que não existe, esporte é esporte e ponto, Barbara diz nunca ter sofrido preconceito, e pelo contrário, era incentivada pelo público do sexo oposto a pratica do esporte.

Agora, como incentivo as mulheres: “A vontade de querer melhorar e evoluir cada vez mais, os amigos, a diversão, o clima do Downhill é muito bom! Eu acho que antes da pessoa falar que é uma coisa ruim e que não gosta, tem que experimentar. Se você não experimentar, como vai saber realmente se gosta ou não?”.

Pensando em resultados, não há o que se comparar... Tem muito marmanjo ficando para trás, e a mulherada está dominando cada vez mais o DownHill. Mostram tempo, resultados, mandam manobras e estão curtindo da mesma forma qualquer outra pessoa poderia curtir!

E é isso, o bom do Downhill, que é um esporte misto, não tem barreiras para prática, seja pelo publico feminino ou masculino, infantil ou veterano, é mais que um esporte, é um estilo de vida!